COMPRADORES CADASTRADOS MOVIMENTARAM O MERCADO NA CEASA SERRA

A Ceasa-Serra registrou nessa segunda-feira, dia 06/04/2020, um movimento na comercialização bastante expressivo, considerando a atual situação de quarentena por causa da COVID-19. Cerca de 140 produtores estiveram presentes, mais o agregado familiar e os carregadores autônomos, que conduziram a comercialização de produtos hortifrutigranjeiro no pavilhão do produtor ao longo do dia. Dos compradores cadastrados, foram registrados a presença de 33 veículos de médio a pequeno porte (Pessoa Jurídica), que são os maiores responsáveis pelo grande volume de compras de mercadorias hortifrutigranjeiro. A comercialização para estes compradores, dá-se em horários diferenciado, a partir das 10:00 da manhã.

Nas últimas três semanas, devido a pandemia da COVID-19, às terças férias e sextas-feiras, tem se registrado uma redução expressiva de produtores e de compradores varejistas que fazem as suas compras a partir das 13 horas (Público em geral). Em particular, aquelas pessoas que fazem parte do grupo de risco (acima de 60 anos). Em contrapartida, aqueles produtores que tem vindo vender os seus produtos na Ceasa-Serra, principalmente nas segundas e quintas feiras, tem estado satisfeitos com o volume e preço de venda. Alguns relatam que as vendas estão boas e os preços compensatórios, é o que afirma o que afirma o senhor Hugo João Pedrotti, satisfeito com a valorização econômica do alho nacional. Já a produtora Maria Turella, relata que o repolho verde, tem lhe trazido boas recompensas, já que, vem ocorrendo uma boa demanda e o produto teve valorização econômica, atingindo cerca de três reais a cabeça. Também foi relatado pelo senhor Normélio Webber, produtor da região de Vila Cristina, que tem como os principais produtos a abobrinha italiana (soquete) e o pepino salada, e que na qual relata que toda a mercadoria que tem trazido da roça está sendo vendida com um preço justo, com maior destaque para a abobrinha que teve valorização de cerca de 50% ao longo das ultimas semanas.

Os produtos que tem sido mais afetado com a baixa demanda, é o das frutas e hortaliças, já que, estes produtos tinham uma boa saída para os setores de hotelarias e restaurantes e que hoje por motivo da quarentena, estão com suas atividades extremamente reduzidas e consequentemente, impactando no volume de compras. De acordo com relato da produtora Caciane Sarto, citou a alface americana, como um dos exemplos dos produtos hortifrutigranjeiros com maior impacto econômico.

Marcelo Nunes, Engº. Agrº.

Gerente Técnico Operacional